A Prefeitura de Belo Horizonte vai utilizar energia limpa nos equipamentos municipais – mais uma etapa da Nova Agenda Verde, lançada no último dia 5. A partir do próximo mês, mais de 6 mil ligações em 1.065 imóveis do município – como escolas, postos de saúde e centros sociais – usarão energia proveniente de fonte fotovoltaica, o que representa uma economia inicial de cerca de R$ 7 milhões anuais e o compromisso com a sustentabilidade ambiental.
A partir de um acordo com a CEMIG SIM, neste primeiro momento todo o consumo de energia elétrica fotovoltaica será proveniente da subsidiária da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A decisão de adotar a energia solar por assinatura, oferecida pela CEMIG SIM, reflete o compromisso com a sustentabilidade e uma redução imediata de 17,5% na conta de luz. No acordo, a PBH não realizará nenhum desembolso ou investimento em obras.
A partir do segundo semestre de 2025, a PBH passa a usar também energia fotovoltaica proveniente de locação de sistema de geração na modalidade de autoconsumo remoto. É o que prevê contrato assinado com a Solar Américas Capital, vencedora de pregão eletrônico que assumirá a responsabilidade de investir e gerar 16 mil MWh/ano de energia limpa por meio de quatro usinas de minigeração distribuída, totalizando uma capacidade instalada de 8MW.
A iniciativa, pioneira em municípios, atenderá grande parte da energia elétrica consumida pela administração municipal. O contrato de locação, com valor global de R$ 95,5 milhões e duração de 15 anos, permitirá uma economia estimada em mais de R$ 100 milhões para os cofres públicos ao longo de sua vigência.
Além do benefício financeiro direto, o uso de energia solar contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, alinhando a capital com as metas globais de combate às mudanças climáticas e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o de garantir o acesso a fontes de energia sustentáveis e modernas para todos. Com a medida, serão neutralizadas 1,5 milhão de toneladas de CO² por ano, o que equivale ao sequestro do gás de efeito estufa propiciado por um conjunto de 95 mil árvores.