Prefeitura e Governo Federal avançam nas obras da Casa da Mulher Brasileira em Belo Horizonte

Prefeitura e Governo Federal avançam nas obras da Casa da Mulher Brasileira em Belo Horizonte

O prefeito Álvaro Damião e a ministra das Mulheres, ministra Márcia Lopes, visitaram nesta quarta-feira (27) as obras da Casa da Mulher Brasileira, que está sendo construída no Bairro União, região Nordeste de Belo Horizonte. A unidade vai concentrar, em um único espaço, serviços especializados de atendimento e proteção às mulheres em situação de violência. A previsão é de que seja inaugurada no segundo semestre de 2026.

Segundo o prefeito, o equipamento vai representar um grande avanço na rede de acolhimento. “Atualmente, quando a mulher é agredida, precisa percorrer diversos locais e repetir seu relato várias vezes. A Casa da Mulher Brasileira vai reunir todos os atendimentos em um só espaço, oferecendo mais dignidade e menos desgaste nesse momento delicado”, afirmou.

A obra é fruto de parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte, a Caixa Econômica Federal e o governo federal. O investimento total é de R$ 17,57 milhões, sendo R$ 10 milhões da União e R$ 7,57 milhões de contrapartida da PBH. O contrato inclui a execução da construção, além da aquisição de mobiliário e equipamentos.

Com mais de 8 mil m² de terreno e cerca de 3 mil m² de área construída, a unidade terá sete blocos de serviços, recepção, triagem, estacionamento e espaços identificados por cores para facilitar a orientação das usuárias. O projeto também contempla rampas de acessibilidade, escadas, estacionamento e paisagismo.

De acordo com a ministra Márcia Lopes, o espaço vai oferecer acolhimento completo. “As mulheres terão apoio do serviço social, psicologia, Defensoria Pública, Ministério Público, Judiciário, Patrulha Maria da Penha e Delegacia Especializada. Também haverá espaço para deixar os filhos durante o atendimento”, destacou.

A Casa da Mulher Brasileira integra o Programa Mulher Viver sem Violência, retomado em 2023 pelo Ministério das Mulheres. A iniciativa busca ampliar o acesso a serviços especializados, fortalecer a autonomia feminina e garantir condições de enfrentamento à violência.

Atualmente, o Brasil conta com 11 unidades em funcionamento e outras 31 em fase de implantação ou obras.