Os trabalhos de estabilização da barragem removeram cerca de 13% dos rejeitos, o equivalente a 900 mil metros cúbicos de material.
Além disso, melhorias na drenagem e a redução do aporte de água no reservatório contribuíram para a diminuição do risco. No entanto, a Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ), instalada para conter eventuais rupturas, continuará ativa até a eliminação total da barragem.
Estrutura de Contenção (ECJ) da barragem Sul Superior, em Barão de Cocais — Foto: Divulgação/Vale
A ANM garantiu que o monitoramento contínuo da estrutura será mantido, mesmo com a redução do nível de emergência. A Vale, responsável pela barragem, destacou o uso de tecnologias para a realização das obras.
“Desde que foi classificada em Nível de Emergência 3, a barragem tem sido vistoriada frequentemente, de forma presencial, e também por meio de monitoramento via SIGBM e de sessões técnicas periódicas. A mesma sistemática será mantida agora que a barragem está em Nível de Emergência 2, garantindo que a descaracterização da barragem ocorra de forma controlada e segura”, destacou Eliezer Senna, coordenador de Gerenciamento de Riscos Geotécnicos de Barragens de Mineração (COGRGBM) da Superintendência de Segurança de Barragens da ANM.
A barragem Sul Superior faz parte de um conjunto de 30 estruturas que a Vale pretende eliminar até 2025, em cumprimento às legislações de segurança de barragens.
Atualmente, duas delas seguem em nível 3 de emergência: Forquilha III, da Vale, em Ouro Preto, e da ArcelorMittal, em Itatiaiuçu.
Fonte: G1