Bernardo Monteiro Passa por Revitalização com Plantio de 29 Árvores
As obras de reforma e revitalização do conjunto histórico e paisagístico da Avenida Bernardo Monteiro chegam a uma segunda fase, com a demolição do piso e preparação para o acabamento. As intervenções serão feitas da Avenida Brasil até a Professor Alfredo Balena e incluem novos pisos, jardins e paisagismo, irrigação, iluminação, placas de identificação de árvores e informativas, toldos de sombreamento, bancos, lixeiras, câmeras de segurança, pavimento elevado nas interseções, dentre outras.
O primeiro trecho a ser revitalizado é a Praça João Pessoa, entre a Avenida Brasil e a rua Padre Rolim. A obra será feita em três etapas (cada quarteirão de uma vez) para evitar maiores transtornos no trânsito da região. Por isso, o cronograma que previa a finalização até dezembro deste ano foi estendido para abril de 2025.
“Estamos realizando aqui a implantação de um projeto de sustentabilidade com novo layout de praça, novos valores de utilização, cores, melhoria do espaço e integração social, que vai beneficiar os usuários da região e de toda a cidade”, explicou Daniel Toscano, diretor de Edificações da Superintendência da Capital (Sudecap).
Estão sendo investidos R$ 2,4 milhões nas obras com recursos próprios da PBH e provenientes do Fundo Municipal de Defesa Ambiental. As intervenções fazem parte do Programa de Requalificação do Centro de Belo Horizonte, o “Centro de Todo Mundo”, lançado em março do ano passado para qualificar a região central da capital aumentando as oportunidades de moradia, trabalho e lazer.
Plantios
As intervenções incluem ainda o plantio de 29 árvores monumentais, com pelo menos 4 metros de altura, na Bernardo Monteiro: 15 jacarandás e 14 jequitibás branco. O projeto final prevê que que serão 52 árvores na avenida.
Nos próximos dias, duas espécies fícus serão suprimidas por estarem em mau estado vegetativo e fitossanitário. Dentre os problemas verificados estão poda drástica, tronco apodrecido, lesão na base do tronco, queimado e morte. É grande o risco de queda, o que demanda a necessidade de supressão.
As duas árvores já estão cercadas por fita, indicando que não se deve permanecer perto. Os laudos de supressão elaborados por equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foram apresentados e aprovados por grupos ambientais, entre eles, o Fica Ficus.
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